Thursday, January 25, 2007

força de viver

Olhava para o mar mesmo ali à minha frente, as gaivotas chapinhavam e brincavam nas poças, o riacho corria vigoros entre as pedras e a areia até ao mar, o sol brilhava intnsamente conferindo tons precisos e vivos a toda a paisagem... mesmo à minha frente uma criança brincava na areia, correndo, saltando, com uma impressionante força de vida... Observava-o. Ha uns anos largos era eu que brincava ali e era o meu pai que me observava. Possivelmente os sorriso que me invadia era igual ao seu nessa altura.
Senti-me invadida por sentimentos de nostalgia e agradáveis recordações do meu tempo de criança.
Afinal, a imortalidade nao é mais uma invenção dos humanos, ela existe na sua forma real.
O meu pai ja não esta aqui a observar-me, nem aos tons vivos da água, das rochas e demais coisas desta paisagem... agora sou eu que observo o meu filho, que como eu, expõe de forma exuberante uma tal força de viver, observo os tons vivos das coisas da paisagem, sorrio como o meu pai sorria... num sentimento infinito de bem estar, harmonia e força de viver...

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