Monday, February 14, 2011

luz ao fundo do tunel...


esta imagem que o meu adorado descendente capturou numa das imensas ( demasiadas) horas que passamos no carro, fez-me lembrar precisamente de uma frase feita: luz ao fundo do túnel. E, por mais incrivel que pareça, quando a vi, foi isso mesmo que eu precisava de me lembrar... há sempre uma luz ao fundo do túnel!
Há fases na nossa vida que parecem intermináveis, de dificeis e pesadas, parecem um emaranhado sucessivo de contratempos, de imprevistos dispensáveis, de impecilhos e assim, que nos fazem tropeçar em cada passo que damos... dou por mim a repetir «bolas, não consigo dar um passo em frente», quando me falta a paciência para tanto tropeção... e eis senão que vejo esta foto: há sempre uma luz ao fundo do tunel! Convenço-me eu a mim própria.
Quero tornar cada momento da minha vida um momento bom! Quero aproveitar o que de bom esse momento me pode dar! Porque há sempre algo de bom! Ainda que pequenino, mas há sempre algo de bom. E a satisfação de retirar algo de bom, ainda que pequenino, de um momento aparentemente mau, é enorme!
Os meus pais sempre me chamaram de otimista! Concordo! acho que é um previlégio.
Espero manter.
Pensava eu, a propósito de um livro que ando a ler, para que servirá, realmente, estar vivo até tantos anos, se se perde a capacidade de fazer coisas? para isso mais vale cair em sono profundo até à proxima etapa, enquanto consigo idealizar e concretizar projectos. Será que vale a pena sujeitar-me a uma série de tratamentos e exames tão invasivos e incomodos? Para garantir quantos mais anos? Então será preferivel aproveitar estes anos em plenitude, a que me for permitida...Não sei, realmente.
logo vejo...
:)

Friday, January 28, 2011

filhos do vento


Não me surpreende que tenha deixado «tudo» para trás por me ter simplesmente apaixonado por três cavalos, em particular, por este filho do vento, grande desafio da minha vida, grande lição da minha vida, e, nesta fase, grande sentido da minha vida!
hoje de manhã estive numa sessão de música psicadélica, é a única expressão que me ocorre, comummente conhecida como ressonância magnética... são os avanços da ciência, assim parece, nos meios de diagnóstico de doenças que bem podiam não existir... de repente sou dominada por uma ansiedade e um medo estúpido e quase descontrolado.... olho para a senhora que acabara de fazer o mesmo exame, num estado avançado de tratamentos, daqueles que nos deixam acima de tudo com um olhar baço e vazio, para além de outros detalhes menos importantes... imediatamente penso, a seguir sou eu a ficar neste estado?!?... medo! acho que é a expressão certa.
A coragem obriga-me a pensar em coisas agradáveis... penso em montes de coisas na minha vida... tenho tantas coisas boas, excelentes, para pensar... que felicidade!
e claro, penso nesta imagem, entre tantas outras... agradeço por isso!!!

Thursday, November 4, 2010

espírito livre


ontem vi um programa na televisão sobre a questão da FELICIDADE...
mas afinal o que é a felicidade, o que nos faz felizes, o que precisamos para ser felizes?
Achei muito interessante as diferentes abordagens ( muito pertinentes e oportunas) que o programa fez ( os meus parabéns à edição!)desta questão: desde o «pastor» que ficou euromilionário, à Marina Cruz (dona de uma cadeia de cabeleireiros da high society), passando pelo executivo que deixou a pasta e a gravata em troca do mar salgado e do sol, pelo monge tibetano francês e o outro que está a viver em Portugal... excelente!
para mim a FELICIDADE traduz-se num ESPÍRITO LIVRE, em consequência de um estado de consciência universal, fruto de um «autoaperfeiçoamento» na área dos sentidos... tudo o resto são as consequências: autocontrolo do espirito e do corpo, e se o universo nos permitir, podemos influenciar o que nos rodeia.
E isto tudo, que leva uma vida a aprender e aperfeiçoar, é isso mesmo = FELICIDADE!

Monday, August 2, 2010

meios segundos...


parece-me que já aprendi a desdobrar o tempo em meios segundos, ou seja, duplicar a unidade de tempo. Isto é muito bom sinal, particularmente para mim.
deixei que querer, e passei a absorver...
deixei de lutar, e passei a aproveitar...
deixei de sofrer, e passei a viver...
o tal equilibrio, ainda que temporário permite-me progredir no tempo e no espaço, e quando me entrego a recordações, sinto-me feliz... sinto-me previligiada, sim senhor.
mas tudo tem o seu tempo. tal como a amora, nascida das silvas, que dos ramos cheios de picos, sai uma flor de uma beleza simples e aroma único, que se transforma numa amora, com o seu tempo para ficar doce, pronta para ser saboreada num passeio a cavalo pelos montes...
só os meios segundos nos permitem estas sensações, plenas de ar livre. cada vez mais me sinto mais próxima da terra, do vento e da chuva... do mar, das rochas e do sol... das formigas, dos sardões e das águias... e por aí fora.
faço questão de me sentir parte disto tudo:)

Wednesday, June 16, 2010

felicidade!!!

estou tão contente!!! mais um período de descanso (= férias) à vista, os dias estãO maiores e mais quentes, os meus amigos cavalos e cães estão felizes, vou comprar uma prancha nova, ena pá... nem acredito... tanta felicidade!!! iupiii

Wednesday, March 24, 2010

acerca de nós próprios

uma vez ouvi alguém dizer que os animais nos ajudam a conhecer melhor os seres humanos e, em particular, acerca de nós próprios.
tenho plena consciência que estou diferente desde que estou diáriamente, 365 dias/ano, muitas ou algumas horas/ dia com os meus amigos cavalos, ganhei em auto-confiança, em ponderação, em coerência, em persistência, e outras mais capacidades próprias dos seres vivos.
aprendi a observar melhor, aprendi a interagir melhor, aprendi a esperar, aprendi a exigir, aprendi a saborear momentos de uma plenitude única, que também não saberei descrever, mas que me enriqueram de uma felicidade desmedida. Correr ao seu lado, estar sentada no meio das ervas enquanto pastam, correr campos fora a galope, ou simplesmente experimentar laivos dessa arte equestre anciã, entre outros, são momentos únicos e excepcionalmente felizes.
coisas pequenas, simples, por vezes quase impercetíveis, mas de uma riqueza singular.
sim, acho que posso agradecer aos meus amigos cavalos, aos meus amigos cães, e a todos os seres vivos que me rodeiam neste bocadinho de terra, por me proporcionarem esta riqueza.
lutei, em tempos, contra um correr desenfreado, um querer desmedido, uma embriaguês social que me moldava as acções/ reacções. Intuitivamente, sentia que caminhava na direcção errada.
mudei vertiginosamente o rumo, transformei-me como numa metamorfose...
parece que recupero a consciência do que me envolve, a consciencia acerca de nós próprios...

Thursday, March 4, 2010

Heisenberg...


parece que retomo o ritmo, calma e serenamente... os dias já estão maiores, apesar do tom predominantemente cinzento escuro e cinzento claro, entre rasgos de raios perdidos que pelo cinzentão dominante parecem brilhar muito mais...
Ontem à noite dirigi o meu olhar e pensamento flutuante para o lindo céu salpicado de incontáveis pontos luminosos. Recordava todas aquelas matérias que aprendi na escola, sobre os astros, os planetas, o universo, e as teorias todas de sábios que marcaram passo na ciência dos Homens. Curiosamente, uma das teorias que me ocorreu enquanto tentava perceber quais eram as luzinhas cintilantes e as fixas, e porque é que havia uma com um tom mais amarelo alaranjado que as outras que são tão branquinhas, e umas muito próximas que os reflexos se entrecruzavam, e outras tão sozinhas.. entre mil pensamentos assim, lembrei-me: príncipio da incerteza de Heisenberg... agora fiz um bocadinho de batota e fui «rever» este príncipio que data de 1927 e é do domínio da física quântica, ou seja, no universo dos electões... olhava para as estrelas no céu, que por estarem a anos-luz de distância do ponto onde me encontro no planeta terra, me parecem do tamanho de pontos no céu, quando o seu tamanho real deve ser pelo menos maior, igual ou próximo ao planeta onde me encontro. E o que me ocorre? O príncipio da incerteza de Heisenbenrg. Uma teoria sobre as mais pequenas partículas conhecidas pela ciencia do Homem.